Termino de desencaixotar as coisas. Quase tudo em algum lugar, a confusão organizada da chegada ao novo lar/quarto/moradia/sensação. Embaralhadas as fotos ainda se confundem com as estampas e revistas, os dias que se foram e os desenhos do futuro que imagino se tornam quase inseparaveis em meio a tantas coisas novas/velhas/usadas/antigas/minhas.
No meio de tudo isso encontro você/vocês/ela/elas, sem saber ao certo qual é a sua foto/cara/corpo/desejo. Escolho imagens especificas, desejo dias eternos, troco de cartas com o vizinho e termino o dia deitado na cama de não sei onde esquecendo qualquer ligação com você que é aquela que eu nem sei quem é. E me confundo mais ainda com a possibilidade de ela ser você, de estar na SUA cama, de acordar sem saber onde você mora, mesmo tendo ido a sua casa ver TV, comer foundi, dormir a tarde toda, fazer nada e te olhar sorrir, brigar só para fazer as pases, descobrir que capitulo cai na prova.
Não sei se te encontro em mim ou me perco no caminho que escolhi, só sei que essa confusão não acaba, que não vejo ao certo como termina essa/essas historia/historias/estorias, não sei se quero o cheiro bom dos lençois, a fumaça do teu cigarro, o carinho dos teus dedos longos ou dias e noites esperando você chegar.
Só um texto.
domingo, 13 de dezembro de 2009
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