quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Paciência ao menos.

Nunca mais me olhe daquele jeito, você sabe muito bem como. Aquele jeito que você tem de me dizer tudo novamente, aquele jeito que só nós sabemos o que quer dizer. Não me venha com aquele brilho nos olhos, com frases doces e saudades, não agora, não aqui, não hoje, aliás, não venha, não me veja, não pergunte, viva sua vida, seus dias e noites, suas festas e bebidas, se enterre em tudo que eu já vi os outros se enterrarem (e já me enterrei). Não quero ver teu corpo limpo e branco na minha frente, muito menos ele manchado dos outros dias, das outras noites, do tempo novo que veio e já te desgastou tanto a ponto de não haver mais maneiras de te reconhecer fora aquele olhar singular que só você e eu...
Volte para sua vida, sua corte, ses dias intermináveis e suas noite imemoraveis. E quando tudo isso tiver passado, quando cada dia desses for uma boa lembrança e a marca de um sorriso dado no teu rosto já não tão novo despreparado, se aconchegue em meus braços mais uma vez, então deixe-me ver se ainda tem aquele brilho no olhar, aquele jeito de falar, o toque que me fazia lembrar dos dias felizes da época que encontrei o seu lugar em mim.

5 comentários:

  1. É, uma proeza bem peculiar...

    Foi vc q escreveu esse texto??? Virou poeta??? Meu orgulhinho peludo...

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  2. Por que eu sinto que a gente conversou sobre isso!?

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  3. cuidado hein, isso dà pedra no rim..

    .. ou era cancer? er, whatever.

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  4. Oi Bruno!!! Obrigada pela visita!
    Com certeza a Cia. Vitrola Quântica tem um grande desejo de dançar no Rio de Janeiro, vamos batalhar por isso! Assim que soubermos de alguma coisa nós te avisamos! Enquanto isso nos acompanhe no blog e nos vídeos do youtube!!!

    Um grande abraço,
    Vitrola Quântica

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  5. hahaha o cment da pedra no rim, sarcaaaassttiiiccoooo
    hahahaha
    post de dor de amores :P

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