quinta-feira, 30 de julho de 2009

I'm fine



Já não quero entender você...


Acho que neste momento não me faz diferença alguma qual sua opinião sobre a gripe A, sobre Obama ter fumado maconha DIVERSAS vezes, não quero saber o que achou do último filme do Johnny Deep (muito bom por sinal), não quero saber se está ansiosa pelo Alice do Tim Burton, não preciso descobrir seus planos para o final de semana, não me interessa com quantos você tem ficado, não preciso ter certeza que está em casa para te ligar, não te chamo mais no msn, não quero mais teus recados grossos pelo orkut, cansei das horas esperando nas escadas, das fotos desfocadas a distancia, das noites lembrando das noites.

Eu não quero sua opinião, não quero sua conduta, não preciso do teu olhar critico, is better you don't pee in my table ok?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Fim do FIT

É só isso, acabou, boa sorte... Agora mais 12 longos meses até o prazer fugidio de um festival se apresentar de novo. Quem sabe durante esse "retinho" de ano surjam outras oportunidades, mas como diz o povo (acho) "não ha lugar como nosso lar", e o FIT é um pouquinho disso, um festival internacional de dentro aqui, na minha casa...


Faltou, ainda faltou. Ainda faltou um pedaço.Parte incompleta, faltou os graves ao fundo, faltou a voz, faltou o dia, faltou "A" noite.
Sem refrão, só verso, incerto.
Sem rima.
Só som.

Ainda me falta um refrão...

PS: isso não é uma música ok?

sábado, 18 de julho de 2009

Eu ando tão down...

A Cazuza... Obrigado pelos versos passados... Que ousadia juvenil escrever o sentimento humano,não? A vivencia de um velho de 80 anos, no corpo de um rapaz de vinte e poucos, com atitudes de um jovem de 17... Obrigado por resumir esses momentos "agridoces".

"Outra vez vou te esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down..."
Cazuza

sábado, 11 de julho de 2009

Vinho chileno.

Me sobe a boca o gosto de bili, os olhos lacrimejam, a mandibula retesa, minhas mãos geladas, a cabeça tonta, laringe contraida, abdomen se contrai, um calafrio percorra a coluna desde o cox até o pescoço.
Tudo que penso é em poder gritar, bater, quebrar, chorar, dizer, talvez rir. Pensar em algo interessante, passear com os olhos de um lado a outro da rua, acompanhar o movimentos dos carros, ignorar a conversa bem a minha frente. Um turbilhão de imagens, brainstorm, cada dia, cada momentos, cada lembrança boa e ruim me vem a cabeça como um filme expressionista alemão.
Atrevesso a rua, o orelhão funciona mau, tenho que tentar a mesma ligação três vezes até que me entendam.

De volta para casa, banho, pão, coca-cola, internet, sua fotos, na cabeça a imagem e cheiro do vinho que eu não tomei.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Sorte.

Se houvesse apenas um atributo pelo qual eu devesse me definir, sem sombra de duvidas citaria minha total falta de sorte.
Eu não tenho sorte alguma. Nem jamais tive sorte alguma. Exceto n'aquelas bizarras situações que já me são tão familiares, de certa forma, onde ter sorte significa ser acometido por um azar que não o deixa passar despercebido. A exemplo do dia em que eu, ainda um rapazolo de não mais do que quinze anos, fui a uma "quermece"(?) com meus pais e avós. Lá estando me instalei ,como todo jovem afável, ao lado de meus pais, afim de não ser percebido por ninguém naquele recinto rico de todos os arquétipos da 3ª idade.
Cada um de nós ao adentrar aquele recinto recebeu um pequeno papelete com alguns números, provavelmente digitas em máquina de escrecer (uma raridade). De imediato percebi do que se tratava e em poucos minutos meu palpite se confirmara na forma de uma voz grosso que tinha como origem as caixas de som já xiadas e estouradas do recinto.
32, 45, 27, 01, 04. E foi então, com um grito de alegria, que meu avô projeta com as mãos meus cotovelos para o alto e exclamava em alto e bom som a fatídica palavrinha: BINGO!
E sobe ao palco aquela figura cabeluda, mais parecendo ser oriunda de um show do Led Zeppelin, em busca de seu frango assado de direito. Eu.
Minutos depois, o susto já superado e recomeça a carnificina. Surge em minhas mãos mais um dos malditos papeizinhos, desta vez quem me entrega o fardo é (provavelmente) minha irmã, pois tinha coisas mais importantes para fazer do que ficar ali, perdendo no bingo.
São entregues outros dois frangos assados, chega ao fim aquele momento de tensão e medo. Mas, como premio surpresa da noite serão sortiadas 2 televisões e um quadro pintado por... Não importa o gentilico, apenas importa que mais uma vez a familia toda sorri e me olha com olhos orgulhosos, afinal lá estava eu subindo novamente aqueles degraus longos em busca do meu maravilhoso quadro retratando uma paisagem inesistente, de um tempo que não vivi, e de autores que jamais voltaria a ouvir falar.
Esse foi o primeiro episódio que me veio a cabeça e que confirma minha afirmação do inicio do texto. Eu não tenho sorte alguma. Jamais tive sorte alguma. Provavelmente jamais terei sorte alguma. Não posso nem dizer que sou azarado, pois seria sorte ser apenas azarado.

Sem mais por enquanto. Ei de me recolher aos lençois perfumados de meu leito.

Amplexos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

dia 06/07

CENA - Bruno entrando no carro de Homero para pegar carona. Bruno coloca no banco de trás seu cubo (caixa de som), sua mochila e o rádio, logo depois pede para Clarissa entrar no carro.

Homero: Bruno por que você não enfia essa BUCETA (aponta para a caixa de som) no porta malas?
Bruno: (penalizado)Clarissa, você vai ter que ir no porta malas.

[ riso geral ]

Fim.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Se aproxime com amor e terá como resposta...

É impressionante a capacidade de algumas pessoas de serem totalmente avessas a atos de afetuosidade. Reagindo como verdadeiros porcos espinho a qualquer sinal de carinho. Já ouvi falar (e muito) dessa "sindrome", a Síndrome do Porco Espinho, como é dito na saga de Evangelion... Nerdisses a parte, já havia sido vítima de tal maleficio, e também vitimado pelo mesmo, mas nesse caso não se trata de um mecanismo de defesa, muito menos de uma ação impensada que num momento de fragilidade (máscula) tenha ferido meu ego. Foi uma série de ações premeditadas com o único intuito de AFASTAR aquilo que outr'ora se buscava... É como uma luta desvairada pelo desenvolvimento de uma quadro psicologico e metafisico que não se possui. É como querer ficar gripado, ou pular de cabeça numa piscina cheia de seringa de aidéticos usadas...´
Interessante não?
Já me restam tão poucas coisas a dizer...Nem nos poemas de outros dias encontro a mesma paz. Aparentemente nada mais me resume, nem mesmo o silêncio ou o vazio que Esslin já me contava. Como se ouvesse chego a um ponto além do não ser, do não sentir, algo além do não. Não é o dia de sol ou de chuva, muito menos o contrario dos dois, não é mais dia nem noite, é algo aquem do ser, ou depois da esquina do Caio. São 24h infindáveis na cama tomado por uma apatia que só com muito whisky que venço... Não que eu beba whisky.
As vezes me pego observando alguem que caminha com um cigarro entre os dedos e a impressão eh que aquele cigarro me ocuparia os vãos dos dedos, além dos vãos das horas, o tempo e o espaço. A fumaça se espalha onde quer que esteja e a breviedade do ato muito me interessa... Não ser preenchido, estar preenchido.Ou seria repleto? Ou seria pleno? Ou seria assim mesmo...
Igual.

Um teste.

Um, dois, som... som... Ei ê, ei ê, ei ê... Puff... puff... Tira o brilho...

SOM!!! Vlw...