sábado, 11 de julho de 2009

Vinho chileno.

Me sobe a boca o gosto de bili, os olhos lacrimejam, a mandibula retesa, minhas mãos geladas, a cabeça tonta, laringe contraida, abdomen se contrai, um calafrio percorra a coluna desde o cox até o pescoço.
Tudo que penso é em poder gritar, bater, quebrar, chorar, dizer, talvez rir. Pensar em algo interessante, passear com os olhos de um lado a outro da rua, acompanhar o movimentos dos carros, ignorar a conversa bem a minha frente. Um turbilhão de imagens, brainstorm, cada dia, cada momentos, cada lembrança boa e ruim me vem a cabeça como um filme expressionista alemão.
Atrevesso a rua, o orelhão funciona mau, tenho que tentar a mesma ligação três vezes até que me entendam.

De volta para casa, banho, pão, coca-cola, internet, sua fotos, na cabeça a imagem e cheiro do vinho que eu não tomei.

3 comentários:

  1. tà vendo? jamais recuse um vinho chileno.

    bee, sou eu, vamos ser amigas de blog? hahahaha
    começou a escrever, é porque bateu o desespero.. experiencia pròpria, kkkkk

    que saudade! beijo

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  2. Desespero? nem acho.
    E nunca mais recuse um vinho (nem q se for aquele de cincão!)

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  3. só consegui pensar uma coisa, eu tinha que ter lido isso antes!

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