segunda-feira, 6 de julho de 2009

Já me restam tão poucas coisas a dizer...Nem nos poemas de outros dias encontro a mesma paz. Aparentemente nada mais me resume, nem mesmo o silêncio ou o vazio que Esslin já me contava. Como se ouvesse chego a um ponto além do não ser, do não sentir, algo além do não. Não é o dia de sol ou de chuva, muito menos o contrario dos dois, não é mais dia nem noite, é algo aquem do ser, ou depois da esquina do Caio. São 24h infindáveis na cama tomado por uma apatia que só com muito whisky que venço... Não que eu beba whisky.
As vezes me pego observando alguem que caminha com um cigarro entre os dedos e a impressão eh que aquele cigarro me ocuparia os vãos dos dedos, além dos vãos das horas, o tempo e o espaço. A fumaça se espalha onde quer que esteja e a breviedade do ato muito me interessa... Não ser preenchido, estar preenchido.Ou seria repleto? Ou seria pleno? Ou seria assim mesmo...
Igual.

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